segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Vencedor...



Vencedor

Tomas as espadas rútilas, guerreiro,
E à rutilância das espadas, toma
A adaga de aço, o gládio de aço, e doma
Meu coração – estranho carniceiro!

Não podes?! Chama então presto o primeiro
E o mais possante gladiador de Roma.
E qual mais pronto, e qual mais presto assoma,
Nenhum pôde domar o prisioneiro.

Meu coração triunfava nas arenas.
Veio depois um domador de hienas
E outro mais, e, por fim veio um atleta,

Vieram todos, por fim; ao todo, uns cem...
E não pôde domá-lo enfim ninguém,
Que ninguém doma um coração de poeta!

Livro = Eu.
Autor: Augusto dos Anjos

Aluno: José Marcio da Costa Mello
Curso de Letras
Universidade Federal do Amazonas – UFAM.
Instituto de Natureza e Cultura – INC 09/12/2013.

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