Vencedor
Tomas
as espadas rútilas, guerreiro,
E
à rutilância das espadas, toma
A
adaga de aço, o gládio de aço, e doma
Meu
coração – estranho carniceiro!
Não
podes?! Chama então presto o primeiro
E
o mais possante gladiador de Roma.
E
qual mais pronto, e qual mais presto assoma,
Nenhum
pôde domar o prisioneiro.
Meu
coração triunfava nas arenas.
Veio
depois um domador de hienas
E
outro mais, e, por fim veio um atleta,
Vieram
todos, por fim; ao todo, uns cem...
E
não pôde domá-lo enfim ninguém,
Que
ninguém doma um coração de poeta!
Livro
= Eu.
Autor:
Augusto dos Anjos
Aluno:
José Marcio da Costa Mello
Curso
de Letras
Universidade
Federal do Amazonas – UFAM.
Instituto
de Natureza e Cultura – INC 09/12/2013.
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